Pacto de Lausanne
Sumário
Introdução
1. O Propósito de Deus
2. A Autoridade e o Poder da
Bíblia
3. A Unicidade e a
Universalidade de Cristo
4. A Natureza da Evangelização
5. A Responsabilidade Social
Cristã
6. A Igreja e a Evangelização
7. Cooperação na
Evangelização
8. Esforço Conjugado de
Igrejas na Evangelização
9. Urgência da Tarefa
Evangelística
10. Evangelização e Cultura
11. Educação e Liderança
12. Conflito Espiritual
13. Liberdade e Perseguição
14. O Poder do Espírito Santo
15. O Retorno de Cristo
Conclusão
Introdução:
Nós, membros da Igreja de
Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do
Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne,
louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a
comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com
os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em
nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e
desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que
o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua
graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de
proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as
nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa
resolução, e tornar público o nosso pacto.
1. O propósito de Deus.
Afirmamos a nossa crença no
único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito
Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua
vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o
novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o
seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do
seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o
nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos
conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo,
regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de
barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de
tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos
dedicar-nos novamente.
2. A autoridade e o poder da
Bíblia.
Afirmamos a inspiração
divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como
do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus
escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra
infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de
Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da
Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em
Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo
fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda
cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova,
com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção
cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.
3. A unicidade e a
universalidade de Cristo.
Afirmamos que há um só
Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de
maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que
todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação
geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa
salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade.
Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo
e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o
de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e
ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que
se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador
entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa
que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do
pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça,
mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo
repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de
Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é
afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo,
serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam
salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por
um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a
ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de
arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer
nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e
toda língua o confessará como Senhor.
4. A natureza da
evangelização.
Evangelizar é difundir as
boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e
ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele
agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a
todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no
mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com
aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a
fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a
proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor,
com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e,
assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho,
não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda
convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos,
tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os
resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o
ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
5. A responsabilidade social
cristã.
Afirmamos que Deus é o
Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o
seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade
humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão.
Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem
distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou
idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser
respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos
de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a
evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a
reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a
ação social evangelização, nem a libertação política salvação,
afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são
ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias
expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso
amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A
mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre
toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não
devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que
existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu
reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a
retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que
alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas
responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
6. A Igreja e a evangelização.
Afirmamos que Cristo envia o
seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso
requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial.
Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na
sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja
a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que
a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja
ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o
agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que
pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se
uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho
ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas
pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive
em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de
Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com
qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou
político, nem com ideologias humanas.
7. Cooperação na
evangelização.
Afirmamos que é propósito de
Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à
verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o
ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa
desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação.
Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar
muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização.
Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar
intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no
testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem
sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária
duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade
mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão.
Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação
regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para
o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o
compartilhamento de recursos e de experiências.
8. Esforço conjugado de
Igrejas na evangelização.
Regozijamo-nos com o alvorecer
de uma nova era missionária. O papel dominante das missões
ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das
igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização
mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar
pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem
perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo
tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar
missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o
processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação
missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas
igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da
igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de
instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação
teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura
cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e
em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em
constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua
eficácia como parte da missão da igreja.
9. Urgência da tarefa
evangelística.
Mais de dois bilhões e
setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da
humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha
ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e
para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do
mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo.
Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e
as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela
salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para
realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários
estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes
talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja
nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não
evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de
missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação
e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os
meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a
oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não
podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos
chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas
injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à
opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida
simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os
necessitados como para a evangelização deles.
10. Evangelização e cultura.
O desenvolvimento de
estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e
criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de
igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente
relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e
provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte
de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele
experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado,
e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a
superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas
segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na
aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As
missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho,
uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas
aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os
evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de
tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem
servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e
enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.
11. Educação e liderança.
Confessamos que às vezes
temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em
detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação
dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm
sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a
assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos
integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de
fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha
líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança
não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma
grande necessidade de desenvolver a educação teológica,
especialmente para líderes eclesiásticos. Em toda nação e em toda
cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores
e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em
edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de
uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de
iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.
12. Conflito espiritual.
Cremos que estamos empenhados
num permanente conflito espiritual com os principados e postestades
do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de
evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da
armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da
verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo,
não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro
dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem
no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de
discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos
que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao
secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição
pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja,
tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos
utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de
conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa
mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de
pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as
estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A
igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.
13. Liberdade e perseguição.
É dever de toda nação,
dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de
justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir
a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto,
oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que
garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade
de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus,
e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos
Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos
os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos
irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor
Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo
tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda
de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e
permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos
esqueçamos de que Jesus nos preveniu de que a perseguição é
inevitável.
14. O poder do Espírito
Santo.
Cremos no poder do Espírito
Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho.
Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado,
fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a
mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que
a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do
Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e
debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará
realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na
sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto,
instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do
soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em
todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de
Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento
adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.
15. O retorno de Cristo.
Cremos que Jesus Cristo
voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a
salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo
ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse
que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações.
Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o
seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não
pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua
advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como
precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um
sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia
construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que
Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia,
e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus
reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de
Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a
totalidade de nossas vidas.
Conclusão.
Portanto, à luz desta nossa
fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns
com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela
evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se
juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória
a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia! [Lausanne, Suíça,
1974].
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