Registramos algumas fotos do primeiro encontro de casais do Ministério Mais de Deus que aconteceu nos dias 23 a 25 de setembro no Ministério Mais de Deus. Com participação de 81 casais e com o tema: Mais de Deus e Menos de nós. No sábado a tarde estivemos conduzindo o seminário sobre a importância da Comunicação no Lar. Foi um evento maravilhoso! Muitos casamentos foram restaurados pelo poder da Palavra de Deus. A Ele toda glória!
“Como desconhecidos, porém bem conhecidos; como quem morre, e eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; como entristecidos, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Cor. 6:9-10).
domingo, setembro 25, 2016
terça-feira, setembro 20, 2016
O PACTO DE LAUSANNE
Pacto de Lausanne
Sumário
Introdução
1. O Propósito de Deus
2. A Autoridade e o Poder da
Bíblia
3. A Unicidade e a
Universalidade de Cristo
4. A Natureza da Evangelização
5. A Responsabilidade Social
Cristã
6. A Igreja e a Evangelização
7. Cooperação na
Evangelização
8. Esforço Conjugado de
Igrejas na Evangelização
9. Urgência da Tarefa
Evangelística
10. Evangelização e Cultura
11. Educação e Liderança
12. Conflito Espiritual
13. Liberdade e Perseguição
14. O Poder do Espírito Santo
15. O Retorno de Cristo
Conclusão
Introdução:
Nós, membros da Igreja de
Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do
Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne,
louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a
comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com
os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em
nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e
desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que
o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua
graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de
proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as
nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa
resolução, e tornar público o nosso pacto.
1. O propósito de Deus.
Afirmamos a nossa crença no
único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito
Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua
vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o
novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o
seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do
seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o
nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos
conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo,
regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de
barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de
tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos
dedicar-nos novamente.
2. A autoridade e o poder da
Bíblia.
Afirmamos a inspiração
divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como
do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus
escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra
infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de
Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da
Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em
Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo
fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda
cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova,
com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção
cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.
3. A unicidade e a
universalidade de Cristo.
Afirmamos que há um só
Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de
maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que
todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação
geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa
salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade.
Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo
e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o
de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e
ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que
se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador
entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa
que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do
pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça,
mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo
repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de
Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é
afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo,
serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam
salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por
um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a
ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de
arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer
nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e
toda língua o confessará como Senhor.
4. A natureza da
evangelização.
Evangelizar é difundir as
boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e
ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele
agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a
todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no
mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com
aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a
fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a
proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor,
com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e,
assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho,
não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda
convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos,
tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os
resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o
ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
5. A responsabilidade social
cristã.
Afirmamos que Deus é o
Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o
seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade
humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão.
Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem
distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou
idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser
respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos
de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a
evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a
reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a
ação social evangelização, nem a libertação política salvação,
afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são
ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias
expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso
amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A
mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre
toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não
devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que
existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu
reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a
retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que
alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas
responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
6. A Igreja e a evangelização.
Afirmamos que Cristo envia o
seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso
requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial.
Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na
sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja
a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que
a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja
ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o
agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que
pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se
uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho
ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas
pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive
em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de
Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com
qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou
político, nem com ideologias humanas.
7. Cooperação na
evangelização.
Afirmamos que é propósito de
Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à
verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o
ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa
desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação.
Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar
muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização.
Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar
intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no
testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem
sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária
duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade
mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão.
Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação
regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para
o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o
compartilhamento de recursos e de experiências.
8. Esforço conjugado de
Igrejas na evangelização.
Regozijamo-nos com o alvorecer
de uma nova era missionária. O papel dominante das missões
ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das
igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização
mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar
pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem
perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo
tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar
missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o
processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação
missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas
igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da
igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de
instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação
teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura
cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e
em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em
constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua
eficácia como parte da missão da igreja.
9. Urgência da tarefa
evangelística.
Mais de dois bilhões e
setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da
humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha
ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e
para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do
mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo.
Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e
as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela
salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para
realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários
estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes
talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja
nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não
evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de
missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação
e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os
meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a
oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não
podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos
chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas
injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à
opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida
simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os
necessitados como para a evangelização deles.
10. Evangelização e cultura.
O desenvolvimento de
estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e
criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de
igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente
relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e
provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte
de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele
experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado,
e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a
superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas
segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na
aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As
missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho,
uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas
aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os
evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de
tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem
servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e
enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.
11. Educação e liderança.
Confessamos que às vezes
temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em
detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação
dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm
sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a
assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos
integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de
fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha
líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança
não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma
grande necessidade de desenvolver a educação teológica,
especialmente para líderes eclesiásticos. Em toda nação e em toda
cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores
e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em
edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de
uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de
iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.
12. Conflito espiritual.
Cremos que estamos empenhados
num permanente conflito espiritual com os principados e postestades
do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de
evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da
armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da
verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo,
não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro
dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem
no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de
discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos
que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao
secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição
pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja,
tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos
utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de
conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa
mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de
pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as
estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A
igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.
13. Liberdade e perseguição.
É dever de toda nação,
dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de
justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir
a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto,
oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que
garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade
de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus,
e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos
Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos
os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos
irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor
Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo
tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda
de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e
permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos
esqueçamos de que Jesus nos preveniu de que a perseguição é
inevitável.
14. O poder do Espírito
Santo.
Cremos no poder do Espírito
Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho.
Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado,
fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a
mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que
a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do
Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e
debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará
realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na
sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto,
instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do
soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em
todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de
Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento
adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.
15. O retorno de Cristo.
Cremos que Jesus Cristo
voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a
salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo
ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse
que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações.
Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o
seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não
pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua
advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como
precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um
sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia
construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que
Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia,
e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus
reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de
Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a
totalidade de nossas vidas.
Conclusão.
Portanto, à luz desta nossa
fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns
com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela
evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se
juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória
a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia! [Lausanne, Suíça,
1974].
terça-feira, setembro 13, 2016
PROJETO SOCIAL SACANDO PARA VENCER
Esse é o Projeto Social Sacando para vencer em Primavera do Leste - MT. Estive lá no final de 2015 levando várias raquetes para ajudar esse trabalho maravilhoso realizado pelo meu grande amigo Professor Pedro Nunes, conhecido como Pedrão. Creio que atitudes assim podem ajudar a fazer um mundo melhor para várias pessoas carentes. Precisamos aprender a fazer o bem, custe o que custar. Esse é o chamado que recebemos de Deus para amar o próximo sem distinção e com toda disposição. No fim de 2016 haverá outra oportunidade para doações de raquetes.
Esse foi o torneio Raquete de ouro com doações de raquetes usadas para o Projeto Sacando para Vencer em 2015. Lá estivemos doando 14 raquetes. O Professor Pedro é o terceiro da esquerda para a direita e os demais na foto são participantes do Projeto. Quem desejar ajudar com qualquer quantia financeira ou materiais ainda utilizáveis entre em contato aqui nos comentários (abaixo) e levaremos a sua ajuda. Deus seja louvado por mais uma iniciativa tão linda!
sábado, setembro 10, 2016
Quando estou abraçando meu neto Rafael eu sinto como se estivesse tocando meu pai e minha mãe que já não estão entre nós, pois estão com nosso Pai Celestial. Há tanta gente que já se foi e que eu gostaria de conversar e abraçar agora. Bem, aproveite para amar e tocar em quem está perto de você e faça isso com toda intensidade. Amar sempre vale a pena!
sexta-feira, setembro 09, 2016
FIDELIDADE CONJUGAL
Saboreando o melhor vinho
Fundamentos
cristãos para a família
FIDELIDADE CONJUGAL
O
tema fidelidade conjugal é sobremodo importante para nosso estudo.
Com certeza a infidelidade conjugal é a consequência final de uma
aliança quebrada no casamento. Casais que passam por esta
experiência sabem e compartilham uma grande decepção e frustração
no casamento. Não é fácil recomeçar um relacionamento e renovar a
aliança novamente depois da experiência da infidelidade. A Bíblia
é o livro que mostra o amor e a justiça de Deus e não esconde
nenhum ponto da limitação e dos defeitos do ser humano. Vamos
estudar a fidelidade conjugal na perspectiva bíblica sem rodeios e
na certeza de que esse é um dos maiores desafios da vida conjugal no
mundo pós-moderno.
1.
PRINCÍPIOS BÍBLICOS SOBRE FIDELIDADE.
Alguns
textos da Escritura nos oferecem grandes lições e ensinamentos. O
profeta Malaquias escreveu uma exortação muito forte de Deus
condenando a infidelidade: “Ainda
fazeis isto: cobris o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de
gemidos, porque ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com
prazer da vossa mão. Todavia perguntais: Por que? Porque o Senhor
tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a
qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher
da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava
espírito? E por que somente um? Não é que buscava descendência
piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja
infiel para com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divórcio,
diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu
vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos;
e não sejais infiéis”. (Malaquias 2:13-16).
Este
assunto é muito forte na Escritura. A Bíblia menciona fidelidade em
quase todos os seus livros, de todas as maneiras. Encontramos pessoas
que foram fiéis, como José no Egito e também pessoas que passaram
pela decepção de cometerem adultério, como Davi. Servos de Deus
também foram fiéis a Deus até a morte e outros quebraram a aliança
do Senhor e receberam a merecida punição. Vejamos alguns aspectos
da fidelidade.
1.1
FIDELIDADE É A PRINCIPAL PROMESSA DO CASAMENTO.
“Porque
o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade,
para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e
a mulher da tua aliança”(Malaquias 2:14). Podemos
constatar que a fidelidade é a primeira promessa feita nos
compromissos do casamento. Fidelidade significa também lealdade e
dedicação exclusiva. Quando um casal promete fidelidade está
prometendo ser fiel até a morte. É um compromisso muito sério e
importante para o casal e para uma vida conjugal bem-sucedida.
Quando
há infidelidade no casamento há uma quebra da aliança e há um
desagrado de Deus. Com toda certeza o casal infiel colhe os amargos
frutos de uma vida sem a bênção de Deus.
Na
carta que Deus mandou o profeta Jeremias escrever explicando sobre a
condenação e as razões pela qual Deus permitiu que seu povo fosse
disciplinado pelos babilônios há uma menção expressa do peso da
mão de Deus sobre algumas pessoas que cometeram infidelidade no
casamento e profetizando falsas profecias.
“E por causa deles será formulada uma maldição por todos os
exilados de Judá que estão em Babilônia, dizendo: O Senhor te faça
como a Zedequias, e como a Acabe, os quais o rei de Babilônia assou
no fogo; porque fizeram insensatez em Israel, cometendo adultério
com as mulheres de seus próximos, e anunciando falsamente em meu
nome palavras que não lhes mandei. Eu o sei, e sou testemunha disso,
diz o Senhor” (Jeremias 29:22,23).
Adultério
é infidelidade e infidelidade é insensatez.
Existem
alguns casais que se dizem adeptos do que chamam de “casamento
aberto”, ou como podemos dizer “casamento sem fidelidade”.
Nesse tipo de relação há uma tolerância para que o parceiro possa
ter casos com outras pessoas, sem perder o vínculo de estabilidade
do casal.
Este
tipo de relação maligna jamais poderá ser chamada de casamento. É
um sintoma bem claro da fraqueza moral dos ímpios. Absolutamente, é
um comportamento de pessoas sem princípios cristãos. Infelizmente
muitos estão vivendo desta maneira. Estes preferem viver somente
para si mesmos e para seus prazeres. O Casamento com princípios
cristãos feito na presença de Deus implica união verdadeira. União
verdadeira implica fidelidade. O casamento aberto não passa de uma
grande farsa.“Não
adulterarás” e “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua
serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu
próximo”(Êxodo 20:14,17).
Os
dez mandamentos é um resumo básico da lei moral dada por Deus e
ainda é um padrão de vida que deve ser obedecido de coração pelos
cristãos. É clara a ordem divina obrigando a fidelidade é não
permitindo a cobiça do cônjuge alheio. Desta forma, podemos
concluir que o casamento fundamentado na Escritura é marcado por
fidelidade e lealdade ampla e absoluta. O casal que deseja contar com
a bênção de Deus deve ser fiel aos seus compromissos matrimoniais.
Fidelidade conjugal é a maior prova de amor, de dedicação
exclusiva.
1.2
EXISTE UMA RELAÇÃO PROFUNDA ENTRE FIDELIDADE NO CASAMENTO E
FIDELIDADE A DEUS.
De
maneira bem clara há uma profunda relação entre fidelidade no
casamento e fidelidade a Deus. Encontramos várias passagens bíblicas
que reforçam essa relação. Aqui temos uma palavra de Deus através
do profeta Jeremias. “Deveras,
como a mulher se aparta aleivosamente do seu marido, assim
aleivosamente te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o Senhor.
Nos altos escalvados se ouve uma voz, o pranto e as súplicas dos
filhos de Israel; porque perverteram o seu caminho, e se esqueceram
do Senhor seu Deus. Voltai, ó filhos infiéis, eu curarei a vossa
infidelidade. Responderam eles: Eis-nos aqui, vimos a ti, porque tu
és o Senhor nosso Deus”(Jeremias 3:20-23).
Diante
de Deus a infidelidade no casamento é uma forma de infidelidade para
com o Senhor. Porém, quando Israel virava as costas para o Senhor e
adorava a outros deuses, Israel estava cometendo adultério. Ou seja,
quando adoramos outro deus estamos sendo infiéis para com o nosso
Deus. Adorar outro deus é valorizar mais outra coisa do que o
Senhor.
Qualquer
forma de pecado é uma ação de infidelidade. Por isso quando
obedecemos ao Senhor agradamos ao nosso Deus. Este é o verdadeiro
culto que agrada a Deus: a obediência – fidelidade (I Samuel
15:22).
Há
um exemplo maravilhoso de fidelidade a Deus na história dos
patriarcas de Israel. José, filho de Jacó foi vendido pelos seus
irmãos como escravo aos Ismaelitas e depois de algum tempo foi
vendido para um oficial egípcio chamado Potifar. Na casa de Potifar
José, que sempre foi um homem abençoado por Deus, a despeito de sua
vida de sofrimento, se tornou próspero nas ações que fazia e foi
colocado como administrador dos bens de seu patrão. A mulher de
Potifar se interessou por José e começou a assediá-lo. José nega
a proposta daquela mulher deixando uma grande lição sobre
fidelidade ao Senhor. “E
aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os
olhos em José, e lhe disse: Deita-te comigo. Mas ele recusou, e
disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe o que
está comigo na sua casa, e entregou em minha mão tudo o que tem;
ele não é maior do que eu nesta casa; e nenhuma coisa me vedou,
senão a ti, porquanto és sua mulher. Como, pois, posso eu cometer
este grande mal, e pecar contra Deus?” (Gênesis 39:7-9).
Fidelidade no casamento e lealdade a Deus se relacionam
profundamente. José foi fiel porque não queria pecar contra o
Senhor. Ele pagou um alto preço por essa fidelidade e foi preso. Mas
o Senhor estava com ele.
A
pregação dos profetas no Velho Testamento é a mensagem de
arrependimento. O povo estava sendo infiel e precisava mudar de vida.
O povo de Deus estava se esquecendo do Senhor e agindo com idolatria.
Além de adorarem a outros deuses havia violência e injustiças –
Habacuque 1:2-4. Por causa de infidelidade para com Deus, o Senhor os
entregou nas mãos dos seus inimigos. Em 586 A.C. o Povo de Israel
foi atacado pelos babilônios, o templo foi destruído, foram levados
com escravos e humilhados. Tudo isso como consequência de
infidelidade.
Um
fato muito forte é a ordem que Deus deu ao profeta Oséias. “Quando
o Senhor falou no princípio por Oséias, disse o Senhor a Oséias:
Vai, toma por esposa uma mulher de prostituições, e filhos de
prostituição; porque a terra se prostituiu, apartando-se do Senhor”
(Oséias 1:2).
Deus mandou que ele se casasse com uma prostituta e tivesse vários
filhos com ela. Deus usa esse fato para falar da infidelidade do povo
e da fidelidade de Deus.
2.
APRENDENDO HOJE COM A HISTÓRIA DE DAVI
O
texto de II Samuel 11:1 a 12:15 conta a história do pecado do rei
Davi. Ele havia sido escolhido rei para substituir Saul que foi
desobediente com a palavra de Deus. Durante muito tempo Davi esperou
chegar a hora que assumiria o trono de Israel. Quando esse tempo
chegou, após a morte de Saul, ele finalmente pôde reinar sobre
Israel.
A
história conta que numa das guerras de Israel contra os filhos de
Amon Davi resolveu ficar em Jerusalém e numa tarde quando passeava
no terraço da casa real viu uma mulher tomando banho e sentiu-se
atraído pela beleza dela. Ele mandou trazê-la e se deitou com ela.
Algum tempo depois ela mandou avisar a Davi que estava grávida.
Então o rei Davi mandou chamar Urias, o marido, que estava na
guerra. Com certeza Davi queria que Urias se deitasse com sua mulher
para que pudesse esconder o filho que ela esperava dele. Urias se
recusou a ficar em sua casa e deitar-se com sua mulher por causa de
lealdade com seus companheiros de batalha. Então, Davi mandou Urias
de volta ao campo de batalha com uma carta, que sem ele saber era sua
sentença de morte. Na carta para o comandante Joabe o rei pedia que
Urias fosse colocado na frente da batalha. Isto aconteceu como Davi
pediu e Urias foi morto na peleja. Após a morte de Urias e terminado
o pranto por sua mulher, Davi a trouxe para o palácio. Ela
chamava-se Bate Seba.
Algum
tempo depois o Senhor enviou o profeta Natã a Davi e este o exortou
do seu pecado. Davi ficou abatido e arrependeu de seu pecado, porém
Deus avisou que o reino de Davi seria tumultuado por causa de
conflitos dentro da sua própria casa. Sabemos que isto aconteceu,
inclusive com a morte da criança fruto do adultério do rei. O
pecado é perdoado, mas as consequências deste ficam e são muito
fortes.
2.1
OS PASSOS NO CAMINHOS PARA A QUEDA.
Vamos
analisar a seguir algumas atitudes que contribuíram para a o pecado
de adultério do rei Davi. Podemos ver que são eventos que acontecem
também com as mulheres que também são tentadas nessa área.
2.1.1
OCIOSIDADE.
Havia
uma guerra, mas Davi permaneceu em Jerusalém. Mesmo diante de um
desafio tão importante para o reino ele estava distante. Numa tarde,
ele se levantou de sua cama e foi andar pelo terraço do palácio. É
nessa hora que ele vê a mulher tomando banho. Apropriadamente há um
adágio bem conhecido que diz “Mente vazia é oficina de Satanás”.
Esta é uma grande verdade. Por isso que o apóstolo Paulo adverte
aos irmãos em Filipenses 4:8: “Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo
o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor,
nisso pensai”. Muitos
casamentos correm grande perigo quando um dos cônjuges deixa espaço
na sua vida para o inimigo. A internet, que tem grande utilidade no
mundo de hoje, pode ser uma porta aberta para um adultério dentro de
nossas casas. Muito cuidado!
2.1.2
O ENGANO DA INVULNERABILIDADE.
Davi
pensava que era invulnerável, que era inatingível, que não podia
ser derrubado. É assim que pensam muitas pessoas que caem nessa
cilada. Elas se sentem fortes e acham que conseguem fugir no momento
certo. Muitas pessoas vão brincando com a tentação, vão levando
essa relação em “banho maria”. Quando a água ferver não
haverá como fugir. Infelizmente, achando que são fortes e
invulneráveis se tornam presas fáceis. O apóstolo Paulo adverte:
“Aquele,
pois, que pensa estar em pé, olhe não caia”(I Coríntios 10:12).
Diante
de qualquer tentação e contato com a proposta do inimigo, a ordem
de Deus é clara e direta: foge! I Timóteo 6:11 e II Timóteo 2:22.
2.1.3
ATRAÇÃO FATAL POR MEIO DO INSTINTO.
Davi
viu uma mulher tomando banho e ela era mui bonita. A atração sexual
do lado masculino vem de forma mais forte pela visão. A mulher já
seria mais atraída por uma conquista verbal, uma boa conversa.
Geralmente, a tentação vem e ataca atuando dentro do instinto de
cada um, conforme cada pessoa. Adão e Eva foram tentados no paraíso
e caíram depois de olhar para o fruto e ver que ele era agradável.
“Então,
vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável
aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu
fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu” (Gênesis
3:6).
O
inimigo conhece muito bem os instintos humanos e não vai oferecer
algo que não seja desejável.Veja Mateus 26:41
2.1.4
VAIDADE.
Mesmo
antes de se tornar rei em Israel Davi já era um homem famoso. Ele já
havia tido muitas conquistas, muitas vitórias em batalhas, tinha
poder e liderança sobre o povo. Davi era um homem vitorioso e sua
fama corria por todo país. Além disso, ele tinha muitas mulheres. A
vaidade é uma doença perigosa, principalmente para o líder
bem-sucedido. Mesmo pessoas pobres podem ser orgulhosas. Quanto mais
um rei tão próspero, como Davi. Desta forma, a vaidade dá à
pessoa o falso direito de possuir até mesmo a única mulher de seu
soldado raso. O texto de Salomão é uma grande verdade bíblica:
“Vaidade
de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é
vaidade”(Eclesiastes 1:2). A
vaidade, o orgulho e a soberba são da mesma família de defeitos e
são de onde partem os principais pecados.
2.1.5
CEGUEIRA ESPIRITUAL.
Davi
foi infiel e pecou contra o Senhor. Ele não percebeu que havia
cometido tamanha maldade contra a família de Urias e contra o
Senhor. Mesmo sendo chamado de o homem segundo o coração de Deus,
Davi viveu momentos de completa cegueira espiritual. O salmo 119:18
contém uma oração do próprio Davi: “Desvenda
os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da tua lei”.
Ele só percebeu o tamanho do seu erro quando foi exortado por Natã.
Durante o pecado ele não se deu conta do adultério e do
assassinato. São momentos de insanidade e loucura completa. Há uma
verdadeira cegueira espiritual. A visão do homem ou mesmo da mulher
na hora de pecado é enxergar apenas corpo, prazer, carne. Quando a
pessoa acorda é como se estivesse vivendo um pesadelo. As
consequências
são terríveis. Efésios 1:15-23 e 4:17-18.
2.1.6
UM ABISMO CHAMA OUTRO ABISMO.
Esta
observação pode ser um caminho para o pecado e também uma
consequência de infidelidade. O caminho para o pecado é um
processo. A queda segue um roteiro gradual até o fim. Depois de
consumado, não há como resolver sem a disciplina de Deus. Cada vez
que Davi tentou resolver os problemas, as coisas pioraram ainda mais.
Ele cometeu adultério com Bate Seba. Quando soube que ela estava
grávida, mandou chamar o marido para tentar esconder o filho. É
obvio que a intenção de Davi era que Urias se deitasse com ela e
tudo ficasse resolvido. Como essa ideia não deu certo, por causa da
lealdade de Urias, Davi matou Urias pela espada dos filhos de Amon.
Mandou-o de volta com a carta que o enviaria à frente da batalha.
Urias seria morto e Davi poderia fica assim com sua mulher.
Mas
Deus tudo vê. O Senhor mandou Natã para ter com Davi. Davi foi
perdoado, mas pagou um alto preço na sua vida por causa daquele
pecado. A vida familiar de Davi foi tumultuada completamente até o
final da sua vida. O filho fruto do adultério adoeceu e veio a
falecer. É triste ver onde foi parar um servo de Deus tão especial,
que mesmo assim foi chamado “homem segundo o coração de Deus”
(Atos 13:22). “Bem-aventurado
o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado,
receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam.
Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não
pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta. Cada um, porém, é
tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o
pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1:12-15). Veja também Salmo 42:7.
3.
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE FIDELIDADE
O
que mais poderíamos lembrar sobre a importância de permanecer fiéis
aos compromissos feitos um ao outro na presença de Deus? A
fidelidade conjugal continua sendo um dos maiores desafios do
matrimônio nos dias de hoje. Diante desse grande desafio deixaremos
aqui alguns conselhos finais.
3.1
FORTALEÇA SEU CASAMENTO.
O
relacionamento que está forte passa por tentações e lutas, mas tem
muito mais possibilidade de superar cada dificuldade. Invista no seu
casamento e no seu cônjuge e a porta vai permanecer fechada.
Dedique-se um ao outro com todo amor e carinho.
3.2
FAÇA DO SEU CÔNJUGE SEU MELHOR AMIGO.
Faça
do seu esposo ou esposa seu melhor amigo ou amiga. Crie um ambiente
de confiança e sinceridade. Não tenha medo de abrir o coração
para pedir ajuda, antes de cair. Cuidado ao se tornar confidente de
pessoa de outro sexo. Quando o relacionamento está forte e aberto
haverá confiança para contar tudo um ao outro.
3.3
FUJA DE CAMINHOS QUE POSSAM LEVAR SEU CASAMENTO PARA O ADULTÉRIO.
Muito
cuidado com coisas pequenas que podem se tornar grandes problemas. A
pornografia é de acesso mais fácil hoje em dia, portanto cuidado
para não preencher a mente com desejos sexuais que podem estimular a
busca de sexo fora do casamento. Cuidados com os perigos da internet:
Salas de bate-papo; clubes para encontros, grupos de relacionamento e
outros. Fuja das pequenas coisas antes que elas se tornem
incontroláveis.
Assim, que Deus nos ajude a cada momento!
domingo, setembro 04, 2016
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO LAR
Saboreando o melhor vinho
Fundamentos
cristãos para a família
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO LAR
Para
vivermos em família e sermos bem-sucedidos em nosso relacionamento
temos de aprender a nos comunicar com perfeição. Deus nos fez seres
comunicativos e quando aprendemos a usar esta ferramenta certamente
haverá sucesso em toda a nossa vida, principalmente na vida
conjugal. A comunicação é um caminho para unir totalmente as
pessoas e fortalecer os relacionamentos. Comunicação efetiva é a
forma correta de viver uma só carne.
Comunicação
vem do latim, comunicare, que
significa literalmente “pôr em comum”. Então, comunicação é
convivência, vida compartilhada, consenso espontâneo entre
indivíduos. Consenso é acordo e entendimento. O objetivo da
comunicação é o entendimento entre as pessoas. Ao aplicar esses
conceitos na vida conjugal constataremos o quanto é importante haver
comunicação efetiva para se conseguir uma vida em harmonia no lar.
Nesse
capítulo, além de analisarmos a definição de comunicação, vamos
estudar os elementos da comunicação humana, os obstáculos à
comunicação e o caminho para uma comunicação efetiva.
1.
OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA.
J.
R.Whitaker Penteado no seu livro A
Técnica da Comunicação Humana fala dos quatro elementos básicos da comunicação. O emissor, o
receptor, a mensagem e o meio. O
emissor é aquele que se comunica. É a pessoa que deseja se fazer
entendido. É importante saber exatamente quem está falando. Mesmo
que seja a mesma pessoa fisicamente, a comunicação pode ser feita
como pai, marido, filho ou outra pessoa. A primeira coisa a saber é
quem fala.
O
receptor é a pessoa a quem é dirigida a comunicação. Quando
alguém fala é necessário também saber a quem fala. Também é
importante lembrar que após entender a mensagem o receptor torna-se
emissor ao responder positivamente ou negativamente ao emissor
inicial.
A
mensagem é aquilo que se fala, o conteúdo da comunicação. Com
certeza, existem inúmeras razões para se comunicar, pois para viver
melhor o ser humano precisa se comunicar. A comunicação pode ser um
pedido, uma reclamação, uma crítica, um elogio. Um detalhe
importante nesse aspecto da linguagem é o uso de expressões que
tenham o mesmo significado para ambos, o emissor e o receptor. Veja
esta frase a respeito do entendimento na comunicação: “Sei que
você crê que entendeu o que pensa que eu disse, mas não tenho
certeza se você sabe que o que ouviu não é o que eu quis dizer”.
Resumindo, comunicação não é o que você fala, mas é o que os
outros entendem. Dessa forma, este é um grande desafio na
comunicação, uma linguagem que possa ter o mesmo significado para
quem fala e quem escuta. Vamos abordar esse assunto mais adiante
quando falarmos dos obstáculos à comunicação.
Finalmente,
o último elemento da comunicação é o meio. Chamamos de meio o
caminho usado para se comunicar. O meio é a rota usada para conduzir
a mensagem proferida pelo emissor para o receptor. É necessário
entender que existem inúmeros meios ou caminhos para a comunicação
humana. Podemos nos comunicar através de todos os sentidos humanos:
visão, audição, tato, olfato e paladar, mas é necessária uma
linguagem de significado comum. Quando há qualquer deficiência em
uma área dos sentidos logo haverá uma substituição ou o
fortalecimento de outra.
O
ser humano se comunica através de palavras faladas, escritas ou
gesticuladas. Um exemplo bem forte é a criação de uma linguagem
através de sinais, chamada de libras, utilizada para comunicação
com deficientes auditivos.
Existe
a comunicação através do corpo, toques, sinais visuais como
acenos. Podemos comunicar com outros sons (que não são palavras) e
até mesmo com o silêncio. A comunicação através do corpo é
muito utilizada, principalmente na vida conjugal. É o que pode ser
chamado de comunicação sexual.
O
grande desafio é o uso do meio. Este uso pode determinar toda a
eficácia da comunicação. Uma pessoa pode preferir falar
pessoalmente ou mesmo escrever uma carta em papel e, quem sabe, usar
a correspondência eletrônica e, em algumas circunstâncias, ficar
calado. São vários meios que podem ser usados, mas a escolha do
meio mais apropriado é fundamental e determinante para se fazer
entendido absolutamente.
2.
OBSTÁCULOS À COMUNICAÇÃO
Existem
muitos fatores que prejudicam a comunicação familiar. Em muitos
casos e situações as pessoas não se entendem ou têm interpretação
divergente da realidade. Podemos enumerar vários obstáculos à
comunicação familiar.
2.1
NÃO VIVER BEM CONSIGO MESMO.
Comunicação
é convivência e para viver bem com outras pessoas é necessário
estar bem consigo mesmo. A própria Escritura registra algo muito
forte nesse sentido, quando fala do resumo da lei: “Amarás
o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, de todas
as tuas forças e de todo teu entendimento; e amarás ao teu próximo
como a ti mesmo” (Lucas 10:27).
Este
assunto é muito bem desenvolvido por John Powell2
no livro Por que tenho medo de lhe dizer
quem sou? Ele registra que quando não
estamos bem conosco mesmos fugimos da verdade e da realidade, criando
métodos de defesa do ego. A grande questão, segundo o autor, é que
eu tenho realmente medo de me expor para os outros, tenho medo de
dizer quem sou porque você pode não gostar e isso é tudo que
tenho. Para esconder e não se expor ao próximo muitos buscam
refúgio criando máscaras e papéis e jogos.
JOGOS
E PAPÉIS.
John
Powell cita vários jogos e papéis. É importante mencionar que
qualquer pessoa pode jogar um ou mais desses jogos. E a pergunta é:
quais desses jogos eu uso? O que estou escondendo? Eis aqui os
principais:
SEMPRE
CERTO – Esta pessoa raramente perde uma discussão. Não escuta bem
as outras pessoas e parece não aprender nada com elas. Age com muita
segurança para defender suas dúvidas e incertezas.
CORPO
BONITO – A vaidade física é a compensação para um sentimento
corrosivo de inferioridade.
VALENTÃO
– Este jogo é uma tentativa inútil de reivindicar sua
superioridade sobre os outros.
PALHAÇO
– Como a maior parte das pessoas, o palhaço compulsivo está
buscando algum tipo de reconhecimento e atenção. Tenta fugir da
realidade, sem levar nada a sério.
COMPETIDOR
– O competidor deve vencer qualquer coisa que faça. Para ele é
sempre “ganhar ou perder”. Ele não discute, disputa. Ele não
consegue distinguir entre sua pessoa e suas realizações.
CONFORMISTA
– Este jogo pode se chamar “paz a qualquer preço” e o preço é
abandonar toda individualidade em função dos outros.
DOMINADOR
– Este jogo é caracterizado por um desejo exagerado de controlar a
vida dos outros e até seus pensamentos.
SONHADOR
– O propósito desse jogo é claro: fugir. O objetivo do sonhador é
escapar da realidade.
CONQUISTADOR
– O jogo da conquista é uma tentativa de ganhar algum tipo de
reconhecimento para o ego.
FRÁGIL
– A pessoa frágil dá várias mensagens aos outros de que é
delicada e precisa ser tratada com muita cautela, “pegue com
cuidado”.
HEDONISTA
– A pessoa do tipo “prazer acima de tudo” tenta esconder sua
imaturidade emocional atrás de eufemismos, mas a imaturidade aparece
rapidamente em seus relacionamentos.
SOLITÁRIO
– O solitário se exclui do grupo, vive sozinho e tenta se
convencer que gosta de viver assim. Entra nessa jogo para tentar
escapar dos desafios da sociedade e da vida humana.
MESSIAS
– Esse jogo demanda um pouco de imaginação e uma necessidade
subconsciente de se sentir importante.
POBRE
COITADO – este jogo é usado por aqueles que se desvalorizam.
SEDUTOR
– As pessoas que usam esse jogo o fazem por pensar que não têm
nada mais a oferecer, senão um corpo sedutor. Querem chamar a
atenção do outro e desejam ser populares.
2.2
A COMPLEXIDADE HUMANA.
A
natureza humana é muito complexa e ampla. Cada pessoa carrega dentro
de si um mundo. São muitos mistérios que nem a própria pessoa
consegue conhecer e decifrar. Deus fez cada pessoa diferente, não há
na face da terra alguém que seja completamente e absolutamente igual
a outra pessoa. Essa individualidade maravilhosa também se torna um
grande obstáculo à comunicação efetiva.
2.3
DIVERGÊNCIA DE SIGNIFICADO E INTERPRETAÇÃO DA MENSAGEM.
Comunicar
não é o que se fala, mas o que o outro entende. Dessa forma, é
absolutamente imprescindível que aqueles que se comunicam estejam
completamente certos daquilo que estão falando e entendendo. Com
certeza, nem todas as palavras têm o mesmo significado para cada
pessoa. Um fala pau, outro entende pedra. Em certos casos é
necessário que cada um confirme o que o outro está entendendo.
2.4
FALTA DE SABEDORIA NO USO DO MEIO E DO MOMENTO CERTO PARA A COMUNICAÇÃO.
Como
já dissemos, o meio de comunicação é o caminho usado para a
interação entre as pessoas no processo de comunicação. Isso
significa que nem todos os meios são bons para o processo. Cada
situação exige um caminho e um tempo. Conversas importantes para
resolver situações entre o casal não podem ser realizadas em
qualquer momento ou lugar. “Porque para todo propósito há tempo e modo...” (Eclesiastes 8:6a) e “O homem alegra-se em dar uma resposta adequada; e a palavra a seu tempo quão boa é!”(Provérbios 15:23).
2.5
SITUAÇÕES DE STRESS.
Diante
de um mundo cada vez mais competitivo e de uma busca cada vez mais
exagerada pelas coisas materiais todos vivem constantemente
trabalhando mais e mais e colocando a comunhão familiar em segundo
plano. Muitos pais e mães perdem muitos anos de suas vidas tentando
sustentar a família ou apenas dar certo conforto material e se
esquecem de viver uma vida melhor. Muitas famílias vivem uma vida
sem qualidade de vida. Não se alimentam bem, não têm um sono
reparador ou nem dormem direito. Vivem uma vida sedentária e são
alvos fáceis para doenças emocionais. Vivendo dessa maneira não
têm disposição para conversar com família e vivem no limite, com
os “nervos à flor da pele”. “De
que vale para o homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
(Marcos 8:36).
2.6
MUITA TECNOLOGIA E POUCO CONTATO PESSOAL.
Um
grande inimigo da comunicação familiar é a televisão, os
celulares inteligentes e outros passatempos tecnológicos. Todos
esses poderosos meios de comunicação têm abalado o diálogo entre
a família. As famílias perdem horas em frente da TV vendo programas
idiotas e até perniciosos que tendem a não deixar as pessoas
pensarem e viverem uma vida feliz. A internet é uma novidade que a
maioria de nossos pais não conheceram. A internet tornou o mundo
mais fácil, que pode ser alcançado nos telefones ou apenas com um
clique no mouse. Porém, tudo isso deve ser usado com muita sabedoria
para não sermos dominados pelo esquema desse século. “Pois
um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da
casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”
(Salmo 84:10).
3.
O CAMINHO PARA UMA COMUNICAÇÃO EFETIVA.
Para
uma comunicação efetiva é necessário lembrar alguns conselhos
úteis, que serão aqui abordados. O que devemos evitar e
aquilo que devemos procurar fazer sempre.
3.1
ATITUDES A SEREM EVITADAS.
3.1.1
NÃO FAÇA CRÍTICAS DESTRUTIVAS. “Não
saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para
a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a
ouvem” (Efésios
4:29). Ninguém gosta de
receber críticas, principalmente quando fazemos críticas que não
edificam. Certas pessoas proferem palavras que se tornam caminho de
desmotivação para os outros. Evitem imputar culpa sobre o outro.
Frases desse tipo devem ser abolidas: “você não presta, você
nunca vai ser alguém na vida..”
3.1.2
NÃO SEJA IMPLICANTE. “Na
multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os
seus lábios é prudente” (Provérbios
10:19). Boa comunicação não é falar muito, mas ser perfeitamente
entendido. Dessa forma, devemos evitar conseguir nossas vontades por
implicância e por pressionar nossos familiares.
3.1.3
NÃO REVIDE. “A
ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas dignas, perante
todos os homens” (Romanos
12:17). A reação natural de qualquer pessoa é revidar suas
ofensas, mas não deve ser assim na família cristã. Este é um
princípio básico do cristianismo, pagar o mal com o bem.
3.1.4
NÃO USE O SILÊNCIO COMO ARMA. "Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência. Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio" (Provérbios 17:27-28). Já vimos que até o silêncio é
uma maneira de comunicar. E pode ser interpretado de maneira bem
diferente, quase sempre de maneira negativa. Portanto, é mais sábio
explicar ao outro que você deseja ficar em silêncio, mas que essa
atitude não seja por muito tempo.
3.1.5
NÃO DEIXE QUE O SOL SE PONHA SOBRE VOSSA IRA. “Irai-vos,
e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”
(Efésios 4:26). Trate cada divergência ou
desentendimento antes que cresça muito e se torne incurável. O
desentendimento sem tratamento se transforma em mágoa. Todos os
casamentos têm desentendimentos, mas todos os desentendimentos têm
cura, se tratados na hora certa, com humildade, amor e respeito.
3.2 ATITUDES A SEREM ESTIMULADAS.
3.2 ATITUDES A SEREM ESTIMULADAS.
3.2.1 AGIR COM SIMPATIA – É POSSÍVEL DISCORDAR SEM BRIGAR. “A
resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”
(Provérbios 15:1). A verdade deve
dominar a convivência, mas a verdade deve ser dita com educação e
simpatia. Mesmo em momentos que sejam necessárias palavras mais
duras devemos agir com carinho e respeito mútuo. Lembremos que o
importante não é só o que
se fala, mas também como
se fala.
3.2.2 TENHA SEMPRE PRÉ DISPOSIÇÃO PARA O DIÁLOGO. “As
palavras dos sábios ouvidas em silêncio valem mais do que o clamor
de quem governa entre os tolos”
(Eclesiastes 9:17).
Devemos aproveitar as oportunidades
para uma boa comunicação. Os cônjuges devem estar sempre abertos
para conversar e para fazer novas combinações. Use a boa
comunicação para proteger seu lar em todas as direções.
3.2.3 CAMINHAR COM HUMILDADE. “E
cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus
resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos,
pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos
exalte”
(I Pedro 5:5,6). Para conviver em
harmonia o casal deve aprender com seus próprios erros. A humildade
é o caminho que Deus usa para trabalhar nos ensinando as grandes
lições. Esteja sempre disposto a pedir perdão e a perdoar.
3.2.4
RESPEITAR OPINIÕES DIVERGENTES. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. ” (Provérbios
16:18).
Podemos até discordar de algumas
opiniões diferentes, mas temos de defender o direito de cada um se
comunicar e se expressar. Não se pode levar as divergências para o
campo pessoal. Temos de crescer discutindo opiniões diferentes
apenas no campo das ideias.
3.2.5
SABER OUVIR ANTES DE FALAR“Sabei
isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio
para falar e tardio para se irar”
(Tiago 1:19). Esteja sempre pronto e
aberto para ouvir e procure pensar muito antes de falar. Desenvolva a
saudável prática de ouvir olhando nos olhos dando toda atenção
para quem fala. Os maridos precisam desenvolver essa habilidade e as
esposas têm de entender devem escolher o momento certo para
conversar com o marido.
CONCLUSÃO.
Para
concluir esse importante capítulo é necessário afirmar a
importância de uma comunicação efetiva no lar. Para enfrentar as
dificuldades naturais do relacionamento o casal deve buscar se
expressar da maneira mais pura e sincera possível. Uma boa
comunicação na família faz as dificuldades serem tratadas com mais
sabedoria e com a benção de Deus.
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