Semana passada recebi um convite para participar de um importante congresso na área financeira, com participação de várias autoridades na questão de política econômica e normas e procedimentos para implementação de novas regras nesse campo de trabalho. Achei muito interessante a proposta, mesmo que não seja a minha área, mas uma coisa me chamou a atenção quando vi a programação. De todos os itens, um conduziu minha mente a uma reflexão mais profunda. É o tal Coffee Break.
Já estou há dez meses na Irlanda estudando inglês e conhecendo melhor uma cultura diferente da minha. Não que eu esteja aqui porque não goste da minha cultura ou que precise do inglês para sobreviver nesses tempos de mundo globalizado, mas porque como pregador do Evangelho de Jesus Cristo eu desejo atingir mais pessoas em outras culturas sem ter de me desfazer da minha. Nesse tempo fora do meu amado país eu posso constatar que nunca vi por aqui ou em outro lugar algo semelhante.
Com certeza, você nunca verá fora do Brasil na programação de qualquer evento a palavra cafezinho ou chazinho ou intervalo para café e chá (grafado em português). Nesse tempo aqui eu nunca ouvi as rádios tocarem outra música que não seja em inglês.
Ora, porque os brasileiros adoram esse 'macaquismo'? Porque precisamos super valorizar nossas atividades e eventos utilizando alguma coisa em inglês na programação em detrimento da nossa própria língua e cultura tão ricas? Entendo que quando não há uma palavra semelhante em sua língua ela pode muito bem ser substituída por outra para dar o sentido necessário, mas substituir nosso cafezinho eu não posso concordar e tenho de gritar. Precisamos valorizar nossa língua e a nossa cultura! Pense nisso!
Já estou há dez meses na Irlanda estudando inglês e conhecendo melhor uma cultura diferente da minha. Não que eu esteja aqui porque não goste da minha cultura ou que precise do inglês para sobreviver nesses tempos de mundo globalizado, mas porque como pregador do Evangelho de Jesus Cristo eu desejo atingir mais pessoas em outras culturas sem ter de me desfazer da minha. Nesse tempo fora do meu amado país eu posso constatar que nunca vi por aqui ou em outro lugar algo semelhante.
Com certeza, você nunca verá fora do Brasil na programação de qualquer evento a palavra cafezinho ou chazinho ou intervalo para café e chá (grafado em português). Nesse tempo aqui eu nunca ouvi as rádios tocarem outra música que não seja em inglês.
Ora, porque os brasileiros adoram esse 'macaquismo'? Porque precisamos super valorizar nossas atividades e eventos utilizando alguma coisa em inglês na programação em detrimento da nossa própria língua e cultura tão ricas? Entendo que quando não há uma palavra semelhante em sua língua ela pode muito bem ser substituída por outra para dar o sentido necessário, mas substituir nosso cafezinho eu não posso concordar e tenho de gritar. Precisamos valorizar nossa língua e a nossa cultura! Pense nisso!
3 comentários:
Você tem toda razão e não se trata de xenofobia. É que ainda vimemos no colonialismo, até hoje!! E como não valorizamos o que é nosso, a lingua, a cultura ou a diversidade natural, como a Amazônia, por exemplo, em pouco tempo poderemos tê-la perdido para outras nações. Vamos acordar!
Cool brother! Sua reflexao faz muito sentido.
Considerando que o o Brasil é o maior produtor de café do mundo, fico por entender a razão porque nós brasileiros preferimos usar "coffee break" ao invés de intervalo para café.
Os defensores do uso abusivo de estrangeirismo, alegam que o combate a essa poluição de nossa língua, culta e bela, é pura discriminação.
Se o café é brasileiríssimo, por que será que os nos países anglófonos não usam em seus "folders" com agenda de programação de eventos: "interval to cafezinho" ou "cafezinho break"? Não seria uma discriminação maior ainda?
Como bem disse o latinista e gramático da língua portuguesa, Napoleão Mendes de Almeida:
"A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa o idioma pátrio?"
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